E um pequeno caderno com apenas 14 poemas, todos eles com dedicatória, de gente ligada de alguma forma ao Ginjal, a Cacilhas e a mim próprio.
Haverá também um segundo caderno (poemas dois), sobre lugares...
Deixo aqui o primeiro poema:
(ao Guilherme Coração)
preso ao
fado e ao ginjal
Enquanto ela canta o fado
tu esperas, preso a um cigarro apagado.
Não sabes o que te prende ao Ginjal
mas não ficas à espera de qualquer sinal
que te diga muito mais que o essencial.
De dia andas para trás e para a frente
quase quase ao sabor da corrente
como se tudo te fosse indiferente.
De noite ganhas vida no meio da escuridão,
com as letras que escreves com o coração
e que ouves cantar com tanta paixão.
Sabes que tudo aquilo existe
Ainda que possa parecer triste,
são as palavras de quem não desiste.
A bela cantadeira continua a cantar o fado
E tu permaneces preso a um cigarro apagado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário