Apresentei ontem este pequeno caderno de poemas, "Ginjal 1940, poemas dois", onde falo de lugares, de profissões e de pessoas, claro, quem existiam em Cacilhas e no Ginjal nos anos 1940.
Escolhi o poema em que homenageio os Bombeiros de Cacilhas, para a "Minha Carroça":
soldados da paz e do amor
Quando passo
rente ao quartel
olho para os
carros e paro,
fecho os
olhos e finjo escutar
as sirenes
que me arrepiam a pele
quando há
fogos para apagar.
Apetece-me
entrar
E agradecer
aos bombeiros
pela sua
valentia
nas guerras
de paz e amor,
pela sua enorme
vontade de ajudar
quem se
debate com o horror,
no meio da
aflicção e da perda
e só se
liberta a gritar.
Quando passo
rente ao quartel
volto a
sentir-me rapaz
a usar um
capacete de papel
e a sonhar
ser um dia
Soldado da
Paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário