domingo, 11 de janeiro de 2015

O "Ginjal 1940, Poemas Dois"

   

Apresentei ontem este pequeno caderno de poemas, "Ginjal 1940, poemas dois", onde falo de lugares, de profissões e de pessoas, claro, quem existiam em Cacilhas e no Ginjal nos anos 1940.  

Escolhi o poema em que homenageio os Bombeiros de Cacilhas, para a "Minha Carroça":                                                 
soldados da paz e do amor

Quando passo rente ao quartel
olho para os carros e paro,
fecho os olhos e finjo escutar
as sirenes que me arrepiam a pele
quando há fogos para apagar.

Apetece-me entrar
E agradecer aos bombeiros
pela sua valentia
nas guerras de paz e amor,
pela sua enorme vontade de ajudar
quem se debate com o horror,
no meio da aflicção e da perda
e só se liberta a gritar.

Quando passo rente ao quartel
volto a sentir-me rapaz
a usar um capacete de papel
e a sonhar ser um dia
Soldado da Paz.