quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O Amor Existe em Marte e na Lua


O Américo (D'Souza)  fez uns desenhos e eu tentei contar uma história, ao jeito de algo que sempre se fez entre nós. E é assim que nasce o caderno, "O Amor Existe em Marte e na Lua".

Registo com agrado este "regresso" da poesia ilustrada.

No sábado à tarde fazemos uma pequena apresentação e falaremos deste "abraço" entre as artes plásticas e a poesia, no "Espaço Doces da Mimi", à partir das 16 horas, em Almada.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

"O Amor é uma Invenção do Cinema"


A primeira peça que escrevi (antes apenas redigi pequenos quadros teatrais...) volta à cena no dia 22 de Novembro, sábado, às 18 horas, no Salão de Festas da Incrível Almadense.

Será novamente encenada e representada pelo Cémico  Incrível Almadense, inserida na programação da "18ª Mostra de Teatro de Almada". 

domingo, 9 de novembro de 2014

Sport (Amizade) e Figueirinhas


O meu novo livro (há sempre um novo...) é apresentado no próximo sábado, dia 15 de Novembro, a partir das 15 horas, na sede do Sport Almada e Figueirinhas, em Almada.

É uma pequena sintese histórica de um clube popular de Almada, que comemorou no começo do ano o seu cinquentenário e tem como título, "Sport Almada e Figueirinhas, 50 Anos de Força de Vontade".

Também escrevi um poema (publicado na contracapa do livro), que divulgo aqui, em estreia:

Sport Amizade e Figueirinhas

Começaste por ser o sonho
de um punhado de homens
que gostava de futebol
e se juntavam no café
que era quase um “farol”.

Um “farol” de alegria e amizade
na já grande Vila de Almada
que juntava gente sem idade
que desenhou o Figueirinhas
de uma forma entusiasmada.

Quando Abril chegou
trouxe-nos o pão e a liberdade
e também o desporto para todos
que passou a ser
a tua grande força de vontade.

Hoje festejas o teu cinquentenário!
E tens tanta gente na memória!
(tanta, tanta, tanta gente boa)
Gente que te deu paixão e labor diário
e ficou para sempre na tua história.
  
                            Luís Alves Milheiro

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O Futebol Continua a ser um "Bilhete para a Violência"


Concordo que o presidente do Sporting fala demais, mas está longe de dizer mentiras, quando fala da forma como o seu Clube e o Benfica são recebidos no "Dragão" (e nem falo dos árbitros...), ano após ano.

Felizmente os tempos são outros, longe dos vividos final dos anos oitenta e começo dos anos noventa do século passado, época de glória do "guarda abel", que com o seu bando lançava o pânico em praticamente todos os estádios por onde passavam, com um "pelotão armado", que não se limitava a intimidar, também batia. Entre os muitos jornalistas alvos da violência portista, falo apenas de um, Carlos Pinhão, que depois de ter sido agredido em Aveiro, decidiu não voltar a fazer reportagens sobre jogos de futebol.

É também por isso que transcrevo algumas frases do meu único romance, "Bilhete para a Violência" sobre o ambiente das bancadas do velho Estádio das Antas (p 43):

«[...] Os adeptos forasteiros estavam cercados de todos os lados. Deviam sentir-se pequeninos, e evitavam as explosões de alegria. Pedro sabia o que era estar cercado por gente doente da bola e da tola. Lembrou-se da sua última visita ao Estádio das Antas como mero espectador, onde assistira a um clássico Porto - Benfica, decisivo para a atribuição do título de Campeão Nacional. O ambiente era demasiado quente nas bancadas; alguns adeptos azuis que estavam por perto, mal os ouviram falar fizeram logo os retrato-tipo de "mouros vermelhos". A partir daqui começou uma guerra surda que ia ganhando forma. Sentiam-se encurralados na bancada. O mais estranho é que não usavam cachecóis, bandeiras ou barretes encarnados, nem tão pouco eram furiosos da bola e do Benfica.
Entreolharam-se meio angustiados por serem obrigados a sentirem-se em terreno alheio. As muitas histórias da violência nas bancadas assustavam-os e não lhes permitiam brilharetes, muito menos festejos. [...]»

Mesmo não sendo sportinguista, gostava que os leões amanhã jogassem melhor e ganhassem no "Dragão", porque todos os jogos de futebol devem ser disputados apenas no relvado.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Ginjal 1940


E um pequeno caderno com apenas 14 poemas, todos eles com dedicatória, de gente ligada de alguma forma ao Ginjal, a Cacilhas e a mim próprio.

Haverá também um segundo caderno (poemas dois), sobre lugares...

Deixo aqui o primeiro poema:

                                       (ao Guilherme Coração)

preso ao fado e ao ginjal

Enquanto ela canta o fado
tu esperas, preso a um cigarro apagado.

Não sabes o que te prende ao Ginjal
mas não ficas à espera de qualquer sinal
que te diga muito mais que o essencial.
De dia andas para trás e para a frente
quase quase ao sabor da corrente
como se tudo te fosse indiferente.

De noite ganhas vida no meio da escuridão,
com as letras que escreves com o coração
e que ouves cantar com tanta paixão.
Sabes que tudo aquilo existe
Ainda que possa parecer triste,
são as palavras de quem não desiste.

A bela cantadeira continua a cantar o fado
E tu permaneces preso a um cigarro apagado.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

"O Amor é uma Invenção do Cinema"


No final de 2012 escrevi uma peça, a que dei um título provocatório, "O Amor é uma Invenção do Cinema". 

Foi escrita sem objectivos concretos, foi sobretudo uma tentativa pessoal - com mais algum fôlego que outras anteriores - de entrar no texto dramático.

Dei-a a ler a várias pessoas, para que me corrigirem e ajudassem a torná-la mais "teatral". Uma das pessoas a quem dei o texto foi Eugénia Conceição, encenadora do Cénico Incrível Almadense. Para surpresa minha ela demonstrou logo interesse em encenar e representar a peça.

E como costuma acontecer nestes casos, depois dos ensaios e da preparação cénica, "O Amor é uma Invenção do Cinema" vai ser estreado no próximo sábado, às 17 horas, no Salão de Festas da Incrível Almadense, em Almada.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

o circo da babilónia na casa (pouco) assombrada


Voltei a escrever uma pequena história, em que os protagonistas foram os alunos da aula da minha filha.

Desta vez viajei até ao circo, que teve de ser "transferido" para uma casa (que diziam assombrada...), porque o temporal resolveu fazer das suas e destruir-lhes o pano da tenda do circo...

Para ajudar as gentes do circo, os alunos também entraram no espectáculo, que foi um sucesso, claro.

O bonito desenho da capa é da autoria de Mártio.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Os Meus "Cravos da Liberdade"


Além de escrever, também gosto de fotografar coisas.

Por estarmos em Abril, a festejar os 40 anos da Revolução dos Cravos, organizei uma exposição que mistura fotografias, cravos e poemas, intitulada, "Cravos da Liberdade - fotografias com palavras".

Fiz também um pequeno folheto e também um catálogo (artesanal, claro) com as treze fotografias e os treze poemas-legendas, para oferecer a amigos.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Os Poetas da SCALA


A melhor forma de comemorar o Dia Mundial da Poesia. É por isso  que organizamos a  "4ª Festa da Poesia de Almada", com muita poesia.

Organizei também um caderninho com poemas de poetas da SCALA (com capa de Mártio), onde escrevi um poema em que homenageio esta Colectividade Cultural, que acabou de completar 20 anos...

Vinte Anos

São vinte anos a sorrir, a sonhar,
a andar, a correr e a saltar…

São vinte anos de resistência
Vinte anos de persistência
Vinte anos de solidariedade
Vinte anos de liberdade.

São vinte anos a pintar, a fotografar,
a desenhar,  a escrever , a recitar…

São vinte anos de memórias
Vinte anos de histórias
Vinte anos de gente sem idade
Vinte anos de amizade.

São os vinte anos da SCALA,
sempre de mão dada com o sonho e a ilusão
não fosse ela “Mulher-Paixão”.


                                       Luís Milheiro

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O Barão de Cacilhas


Escrevi um pequeno quadro teatral alegre, que fez parte do espectáculo de homenagem a Fernando Barão, que teve como actores Francisco Gonçalves, Orlando Laranjeiro, José Ganhão e eu próprio (numa pequena aparição no palco...).

Acabei por fazer um pequeno caderninho para oferecer aos meus amigos, com este quadro de um acto sobre "O Barão de Cacilhas".

sábado, 4 de janeiro de 2014


Escrevi um pequeno caderninho para a festa de homenagem a Fernando Barão, que se realizou hoje, a que dei o título de "Fernando Barão - 90 Anos de Idade 105  de Actividade Associativa", que está dividido em duas partes. Na primeira tento fazer a história da sua vida por décadas, na segunda explano o seu percurso associativo de 105 anos como dirigente de sete colectividades almadenses, três das quais ajudou a fundar.

É uma homenagem mais que merecida a um grande amigo.